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sexta-feira, 13 de maio de 2011

A Menina que Roubava livros – Markus Zusak

Terminei de ler A Menina que Roubava Livros. É uma história arrepiante, diferente, porém profunda.
Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.
Liesel Meminger é a menina que nossa narradora — a morte — encontrou três vezes. A garotinha conseguiu tapeá-la nas três.
Impressionada, a ceifadora de almas decide nos contar sua trajetória, pois, como ela mesma diz, em seu ramo de trabalho, o único dom que lhe salva é a distração. Ela mantém sua sanidade.
Apresentando

A Alemanha nazista.
Uma menina com um irmão morto.
Um livro preto com letras prateadas.
Neve.
Dois pais de criação.
A mulher com punhos de ferro.
O enrolador de cigarros.
Um judeu escondido no porão.
Palavras……e bombas.

. Eis um pequeno fato
.Você vai morrer.

A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?

. Uma pequena teoria
.As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim,mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidãode matizes e entonações a cada momento que passa.Uma só hora pode constituir em milharesde cores diferentes — amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.
Primeiro aparece uma coisa branca. Do tipo ofuscante. É muito provável que alguns de vocês achem que o branco não é realmente uma cor, e todo esse tipo batido de absurdo. O branco é sem dúvida uma cor e, pessoalmente, acho que você não vai querer discutir comigo.
. Um anúncio tranqüilizador
. Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.Sou só garganta…Não sou violenta.Não sou maldosa.Sou só um resultado
Ei, acorde! Ela não está atrás de você, ela sequer procura você. Ela só chega quando é tarde demais. E faz o seu trabalho.
Como eu falei, parece muito mais humano passar as sensações que um livro possa trazer.

Alegria.
Ternura.
Tristeza.
Euforismo.
Solidão.
Orgulho.
Medo……
e a Morte.

Foi nos livros que Liesel viu a oportunidade de fugir daquilo tudo que a perseguia. Ela esquecia do irmão morto com um olho aberto, no chão do vagão do trem.
Ensinaram-na a ler. Um certo enrolador de cigarros e um acordeonista.
No abrigo, durante os bombardeios, ela sacudia as palavras para manter todos mais calmos. E longe de mim. Era a sacudidora de palavras.
Até que um dia ela escreveu seu próprio livro.Até que um dia as sirenes não tocaram para avisar sobre as bombas.Até que um dia a rua Himmel foi devastada.Até que um dia só sobrou a
menina que roubava livros nos escombros de um porão raso demais para suportar.
Uma sobrevivente.Um acordeão quebrado.Um beijo tarde demais.Um
livro perdido e devolvido em tempo.
Venha comigo, quero lhe contar uma história. Vou lhe mostrar uma coisa.
. A nota final de sua narradora
. – Os seres humanos me assombram.


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Gestar II - Turvelândia/GO
Sou a professora Albertina, casada, tenho um esposo maravilhoso e um filho adolescente encantador,sou feliz gosto do que faço.
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