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Outros (4) Relatórios (11)
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Relatório do VIII encontro do Gestar II - Língua Portuguesa

Município: Turvelândia-GO.
Tutora: Albertina Francisca da Silva Rezende
Local: Escola Municipal do Ensino Fundamental Geraldo SirioData: 18/04/2011
C/H: 4h
Oficina 7 unidades 13 e 14
19:00 -  Mensagem em slides”A Pedra”
 19:10 -  Letramento e alfabetização (em slides).
20:30 - Lanche;
20:50 – Filme O Matuto no cinema (produzido por Jessier Quirino);
23:00 - Finalizamos o encontro orientando quanto ao conteúdo que seria estudado no 9º encontro.

Metodologia:

No dia 18 de abril de 2011, iniciamos os estudos do TP4 – Leitura e processos de escrita I, realizando a oficina sete do Gestar II de Língua Portuguesa, localizada nas dependências da Escola Municipal do Ensino Fundamental Geraldo Sirio, contamos com a presença dos cursistas Samuel, Ronaldo Marques, Ronaldo Cesar e Joice.
Iniciamos o encontro às dezenove horas, após termos montado o equipamento (Data Show). Como sempre, iniciei dando as boas vindas aos cursistas e explicando que estávamos ali reunidos para realizarmos a oficina sete, referente às unidades 13 e 14 do TP4. Na sequência, entreguei a pauta aos presentes, conversamos brevemente sobre o que íamos fazer durante o encontro e, para iniciarmos as discussões um dos assuntos abordados no TP, entreguei aos cursistas umas fichas para que, em duplas, eles pudessem escrever o que compreendiam por letramento. Após escreverem, cada dupla expôs sua compreensão. Algumas delas: “Letramento é o uso das habilidades de linguagens que o ser humano possui enquanto sujeito no exercício da cidadania, da função social, ou seja, é o domínio amplo de leitura, escrita e principalmente, de aplicações práticas no cotidiano”; “Letramento é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto no qual a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno”; “A apropriação e uso da leitura e escrita no cotidiano e nas práticas sociais, seja a pessoa ‘alfabetizada’ ou não”; “É o processo de leitura e escrita adquirido pelo indivíduo no convívio social sendo ele alfabetizado ou não, ou seja, o processo de letramento deve levar em consideração a conhecimento prévio do aluno e não somente o conhecimento adquirido na escola”. Discutimos um pouco sobre as concepções apresentadas, se somos todos letrados e apresentamos a concepção de letramento do TP e de Leda Verdiani em seu livro Letramento e alfabetização (em slides).
Em seguida, assistimos ao vídeo O Matuto no cinema (produzido por Jessier Quirino) e tecemos uma discussão, relacionando o vídeo ao tema abordado: dentre outras questões, verificamos que, apesar de aquele matuto não ser alfabetizado, era uma pessoa letrada. Alguns cursistas falaram de como ele conseguiu, ao narrar o filme para as pessoas de sua localidade, transpor, adaptar o filme que assistiu, em inglês e legendado, para a sua realidade, isto é, como ele conseguiu, usando elementos da realidade, da cultura local, contar toda a história do filme. Aproveitei a ocasião e perguntei aos cursistas se eles já tinham assistido ao filme “O leitor”. Umas duas pessoas disseram ter assistido. Pedi que eles o assistissem para que no próximo encontro pudéssemos comentá-lo. Alguém citou outro filme também, mas, infelizmente, não me recordo o título.
Continuamos a discussão dos pontos relevantes do TP, falando sobre o que entendemos por diversidade cultural, por cultura. Refletimos também sobre o que é representativo da nossa cultura local. Os cursistas citaram como exemplos de cultura local as, festas juninas a Pecuária as manifestações religiosas de origem católicas e as africanas (como os terreiros de Candomblé) as atividades realizadas pelas rezadeiras, benzedeiras e por curandeiros, as comidas, os vários modos de nos comportarmos, de nos vestirmos, de construirmos nossas moradias, edificações, etc. Falamos de cultura material e imaterial e apresentamos a concepção de cultura trazida no TP: “... a cultura é tudo aquilo que é produzido pela humanidade quando os homens e as mulheres transformam os recursos naturais e as próprias formas de pensar e fazer (práticas de cultura).” (TP4, pág. 22). Conversamos ainda a respeito das relações entre as práticas de letramento e as práticas de cultura local.
Fizemos intervalo para o lanche.
No retorno do intervalo, aproveitando os depoimentos de Patativa do Assaré e de Paulo Freire (TP4, págs. 18 e 19), pedi aos cursistas que relatassem um pouco a respeito de como foram introduzidos no mundo da leitura e/ou na leitura da palavra. Como já estávamos “correndo contra o tempo”, não deu para ouvir os relatos de todos, mas foi bastante interessante ouvir os relatos dos colegas. A professora Joice disse que, quando aprendeu a ler, lia livros escondido, em cima de árvores. Ela disse que, naquela época, as mulheres não podiam ler determinados livros, especialmente romances (aquelas literaturas de massa como Sabrina, Júlia, etc.). O professor Ronaldo Marques também nos contou um pouco de como aprendeu a ler e a escrever. Segundo ele, não foi uma experiência muito agradável, pois foi por meio de métodos um tanto o quanto autoritários e impositivos. Após os relatos, aproveitei para falar um pouco a respeito do memorial que eles terão que fazer. Disse que eu tinha olhado(lido) rapidamente os que havia recebido e esperava algo melhor. Falei que achava que eles tinham escrito pouco e refletindo também pouco sobre a experiência profissional deles. Disse que eles poderiam fazer um paralelo da experiência profissional deles, das práticas deles como outras de profissionais (professores) que tiveram ao longo da vida acadêmica, destacando o que contribuiu de forma positiva para a formação deles e, consequentemente, para que eles se tornassem os profissionais que são hoje; também experiências que não foram tão positivas, mas que, de alguma forma, também serviu como aprendizado, até para que eles pudessem querer fazer, ser diferente. Além disso, falei que é importante que eles reflitam sobre suas práticas, que destaquem momentos marcantes, formações que fizeram, leituras que contribuíram para o amadurecimento profissional (consolidação ou mudança de concepções, posturas, procedimentos, etc). Dando sequência, apresentei alguns slides com algumas concepções de leitura, de Marisa Lojolo, Wanderley Geraldi, Ângela Kleiman, Ingedore Koch, dentre outros. Falamos ainda a respeito da importância dos conhecimentos prévios. Verificamos que estes conhecimentos compreendem: o conhecimento de mundo; o conhecimento linguístico; o conhecimento acerca do conteúdo do texto a ser lido; o conhecimento sobre as características do gênero do texto. Apresentei uma sequência de slides contendo charges e fui perguntando aos cursistas que conhecimentos prévios o leitor daqueles textos precisaria ter ou mobilizar para a sua compreensão. Foi uma atividade rápida, mas bastante interessante.
Encerramos às vinte e três horas, já com poucos cursistas, agradecendo a todos (as) pela participação. E  orientando quanto ao conteúdo que seria estudado no 9º encontro.

Recursos utilizados:

Datashow
TP3
TP4
AAA4
Bibliografia:
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 3 – TP4: gêneros e tipos textuais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.196 p.: il.

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 4 - TP4: leitura e processos de escrita I. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. 222 p.: il.

1. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar. 2. Língua Portuguesa. 3. Formação de Professores. I. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.

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Sou a professora Albertina, casada, tenho um esposo maravilhoso e um filho adolescente encantador,sou feliz gosto do que faço.
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