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sábado, 22 de janeiro de 2011
Meu memorial de Leitura
Atualmente, sou uma mulher com vida estável e feliz, aos meus 38 anos, com um filho maravilhoso e um marido que me incentiva e apoia. Virginiana nascida no dia 05 de setembro de 1972, formada em Letras Moderna pela FESURV, especialização em Língua Portuguesa pela Universidade Salgado Filho do Rio de Janeiro e Especialização em Educação Infantil pela IESDE, Nasce em uma fazenda no município de Santa Helena de Goiás cidade do sudoeste goiano. Meu pai era analfabeto minha mãe fez até 4º série primaria, com condições financeiras precárias. Por conta disso meu contato com a leitura se deu apenas quando fui à escola.
Aos meus 7 anos de idade, com o uso da cartilha “Caminho Suave” – ganhada na escola e que sempre carregava comigo – criei paixão pela leitura. Iniciei meus estudos na Escola Municipal do Ensino Fundamental Santa Maria, uma pequena escola de zona rural que também dava seus primeiros passos com apenas uma sala de aula. Entrei na primeira série, porque minha mãe já havia me alfabetizado ao modo dela e claro. Estudar foi algo que me cativou e em pouco tempo aprendi a criar grande apreço, principalmente em atividades relacionadas à leitura. Para exemplificar, ainda tenho memórias de um livro que marcou minha infância: chapeuzinho vermelho, não lembro quem era o autor, pois hoje existe vários autores e versões da mesma história, meu ingresso na leitura só veio mesmo à tona na 4º série porque a minha professora Cleusa Pereira Bessa gostava muito de leitura e incentivava muitos nós alunos, lemos todos os clássicos da literatura infantil naquele ano, e ainda tínhamos que apresentar em forma de peças teatrais todos o s livros que líamos aquilo para nós era festa, alegria, era tudo de bom.Meus estudos foram integralmente em escola pública e tudo relacionado à leitura era em torno de atividades desenvolvidas pela professora. Minha mãe incentivava nós a ler mas não tínhamos livros em casa a não ser revista e jornais que meu pai ganhava na cidade e levava para nós, apesar do meu pai não ser alfabetizado, ele incentivava nós a ler. Neste contexto, não me identifico com o curta “ Vida Maria” eu vi, vivi e venci.
Trabalhando em serviços gerais dos 14 aos dezesseis anos nunca deixei de freqüentar a escola, aos dezoito anos prestei concurso pública na prefeitura de Turvelândia como auxiliar administrativo III isso em 1990, casei em 1991, 1993 prestei outro concurso na mesma prefeitura para assistente de ensino I, como o salário era pouco fiquei quatro anos fora da escola, porque o que eu ganhava não dava para pagar uma faculdade, em 1995 prestei vestibular na FESURV e passei curso de Letras Modernas. Algumas colegas me falavam a não Albertina porque você não faz um curso que seja Bacharelado, letras isso é um curso “barrela”.
Logo que comecei a faculdade, passei por várias dificuldades financeiras, em setembro de 1996 descobri que estava grávida e essa foi a razão maior da minha luta – precisei mostrar para o mundo que a história não iria se repetir. Estudei grávida e, quando me filho nasceu, meu esposo muito compreensivo olhava ela para eu ir para a faculdede. Havia noites que quando eu chegava por volta da meia noite e meia ele acordava e eu ficava em volta do berço até que ele dormisse novamente, no dia seguinte tinha que levantar seis horas pois às sete tinha que estar no trabalho.
Minha formatura foi como se eu tivesse ganhado uma medalha de ouro. A emoção que tive foi comparada ao nascimento de meu filho, lágrimas e sorriso se misturavam em minha face enquanto via o filme da minha vida passando diante de meus olhos, e minha mãe meu pai e meus irmãos, meu esposo me aplaudiu como se em sua ação estivessem os dizeres “o seu futuro será diferente”.
Hoje sou concursada pelo Município e pelo Estado, tenho duas especializações graças a Deus e meu esforço e dedicação.
Em dois mil e três sofri muito com a separação dos meus pais, foi um “Baqui” demorei a respirar aliviada, quando superei está, mais duas perdas inesperadas, meu pai faleceu em l3 de janeiro de 2007, pensei que o mundo fosse acabar, ficava entre as pessoas mas parecia que estava sozinha em um deserto, onde o sofrimento não tinha mais fim, quando comecei a enxergar uma luz no fim do túnel, a segunda perda acontece de onde menos esperava, meu sobrinho falece em 12 de agosto de 2007, pronto a luz que eu comecei a enxergar no fim do túnel sumiu, tudo ficava escuro novamente, o sofrimento recomeçou. Mas para Deus nada é impossível, o tempo passou a dor amenizou e eu estou aqui firme e forte para batalhar em busca de novos conhecimentos e experiências.
Hoje sou feliz, Sou Educadora!!!!!!!!!!!!!!! Amo o que faço!!!!!!!!!!!!!!!
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About Me
- Gestar II - Turvelândia/GO
- Sou a professora Albertina, casada, tenho um esposo maravilhoso e um filho adolescente encantador,sou feliz gosto do que faço.
1 comentários:
“O seu futuro será diferente”... Com toda certeza, a diferença já se fez nesses últimos anos.
À medida que o tempo passa, vamos aprendendo mais e mais. Ficamos mais experientes e assim vamos conseguindo mais êxitos em nossa labuta diária. Quero aproveitar a oportunidade para cumprimentá-la pelas vitórias. Que você seja feliz sempre...
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